Gestão Hospitalar Pública: Ganhos Rápidos com Indicadores Simples

Recursos são finitos; a gestão precisa ser cirúrgica no que mede. Em hospitais públicos, três frentes trazem ganhos rápidos:

1) Fluxo de pacientes (acesso)

  • Tempo porta–consulta no pronto-atendimento.
  • Tempo porta–leito na internação.
  • Taxa de ocupação e giro de leitos.
    Ações: classificação de risco padronizada, leitos regulatórios, times de alta precoce.

2) Produção cirúrgica (fila)

  • No-show e cancelamentos intraoperatórios.
  • Horas de sala cirúrgica ociosas vs. bloqueadas.
    Ações: agendamento centralizado, kits cirúrgicos pré-montados, manutenção preventiva de equipamentos, lista de “casos backup”.

3) Segurança do paciente

  • Infecção relacionada à assistência (IRAS).
  • Quedas e lesões por pressão.
  • Readminissão em 30 dias.
    Ações: bundles de prevenção, checklists de cirurgia segura, rounds multiprofissionais.

Governança que destrava

  • Comitê semanal com metas e dono por indicador.
  • Painéis visuais nas unidades.
  • Transparência ativa de resultados para o cidadão.

Parcerias e financiamento

  • PPPs e contratos de gestão com metas claras (qualidade + acesso), evitando pagar apenas por volume.
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