Transformação Digital em Hospitais: do Prontuário à Interoperabilidade

Digitalizar não é só “virar paperless”. É padronizar, integrar e medir. Comece pequeno, mas com arquitetura certa.

Pilares

  • Prontuário Eletrônico (PEP) bem implantado: cadastros únicos, ordens padronizadas, checagem à beira-leito.
  • Interoperabilidade: padrões (ex.: FHIR/HL7) para trocar dados com laboratório, imagem e operadoras.
  • Identidade e segurança: autenticação forte, perfis de acesso, trilhas de auditoria, criptografia e gestão de consentimento.
  • Analytics assistencial: indicadores em tempo real (alerta de sepse, reconciliação de medicamentos, ocupação).
  • Automação administrativa: autorizações, faturamento TISS e glosas com robôs (RPA) + regras claras.

Roteiro 6–12 meses

  1. Mapa de processos e riscos.
  2. Seleção de sistemas com critérios clínicos e de integração.
  3. Piloto em uma unidade (por exemplo, clínica médica).
  4. Treinamento por papéis e suporte de campo.
  5. Dashboards de valor (qualidade, custo, experiência).
  6. Escalonar e revisar governança de dados.

Erros a evitar

  • Implantar sem redesenhar processos.
  • Ignorar usabilidade do time assistencial.
  • Falta de políticas LGPD e continuidade de negócio (backup/DR).
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